A resposta para a nossa pergunta não é muito difícil. Basta saber o número de usuários que ele sustenta. Só no Facebook, são mais de 1,59 bilhão de usuários ativos mensalmente, isso quer dizer que não há mais somente jovens nele, mas também o público de meia e terceira idade.
Fato este, importante para a socialização e valorização destas faixas etárias que tanto lutam para serem valorizados na sociedade.
Mas, um estudo da organização americana Pew Center, a rede social está mesmo perdendo popularidade entre os jovens e adolescentes e parece que em específico para o Instagram.
Entre os motivos estão a possibilidade de não se sentir obrigado a ter uma “amizade” recíproca, já que no Instagram o usuário segue sem precisar ser seguido de volta e vice-versa. Os jovens também veem no Facebook outro lado negativo, que trata da falta de “privacidade” em relação aos familiares mais velhos, como pais, tios e avós. Afinal, todos frequentam o mesmo ”ambiente” virtual, o que acaba os incomodando.
“É normal que os adolescentes tentem se separar dos adultos. Se eles sentem que estão sendo observados pelos adultos, é natural que se afastem [do Facebook e do Twitter]”, disse à BBC Mundo a psicóloga Esther Ana Krieger.
Como os jovens ainda são maioria nas redes sociais, eles acabam por ditar tendências quanto ao uso delas. Por isso, acaba por virar um ciclo sem fim, onde quando uma rede social é popularizada, os jovens se cansam e migram para outra menos utilizada pelo público adulto.