O Facebook vicia? Saiba como moderar o seu uso!

Passar muito tempo no Facebook e nas redes socias é um hábito contemporâneo, mas que pode ser combatido.

Por mais que a ideia inicial de Mark Zuckerberg tenha sido a de conectar jovens de uma universidade, o estalo ganhou corpo e adquiriu perfil comercial, como qualquer outro empreendimento, com um pequeno plus de rentabilidade, no caso do Facebook. A empresa é um verdadeiro sucesso, apesar das recentes polêmicas de quebra de sigilo dos usuários, que em certo não acarretarão em uma debandada de usuários.

Tudo isso nos leva ao fato de que os criadores e gerenciadores da ferramenta, com todos os seus mecanismos e possibilidades viciantes por natureza, não se opõe a isso, de forma alguma. Curtidas, compartilhamentos, visualizações, tudo isso já está intrínseco a nossa existência, na verdade, parece até que nunca levamos a vida sem essas condições, de exposição 24 horas por dia, sete dias por semana.

As redes sociais apresentam sim inúmeras vantagens e qualidades. Poder conversar com quem está longe, saber se a pessoa está bem, socializar informações, organizar eventos e mobilizações, tudo isso faz parte do roteiro, mas nada inibe o lado obscuro das mídias.

 

Então, vicia ou não?

Não sabemos qual é o seu estilo de vida, mas se for semelhante ao da maioria dos que vivem as rotinas aceleradas das cidades desenvolvidas (ou quase isso), você pode responder por conta própria. O celular se tornou nosso melhor amigo, e o Facebook, assim como outras redes sociais, os inconfidentes das vidas privadas das pessoas.

Bem, inconfidente pode não ser o termo exato, já que são os próprios indivíduos que compartilham as informações, mas o tanto que acabamos descobrindo da vida delas, sem nem ao menos ter perguntado, assusta. Assim como a quantidade de conteúdos que acabam prendendo a atenção, que faz com que rolemos a barrinha incessantemente, largando o raciocínio ali mesmo, em stand by.

Pesquisas recentes apontam que sim, as redes sociais viciam de verdade, potencialmente mais do que substâncias com essa característica, como o álcool e o tabaco. Abordando de forma simples, pouco científica, não passa de mais um agrado de fácil absorção. Cada olhada na tela do celular para conferir uma rede diferente é uma fuga da realidade, da necessidade de pensar em qualquer coisa que seja.

Aspectos sociais

Também entram forte na questão, infelizmente. Buscamos rótulos e etiquetas com muito mais frequência do que deveríamos, e nem dá para dizer que esse é um fenômeno atual, contemporâneo.

O problema é que a difusão de informações faz dos círculos sociais muito maiores, local esse que devemos mostrar que somos tudo aquilo que queremos que achem que somos, e o caminho para isso passa pelas curtidas dos amigos virtuais.

Em todo o mundo, são mais de 1,3 bilhão de perfis, todos fazendo uso das pequenos doses de dopamina que o corpo libera ao sair de qualquer circunstância de pressão em que pudéssemos nos encontrar, por menores que sejam. Não se engane com a dopamina, já que você pode se viciar nessas doses rapidamente.

 

Saindo do vício

Sentimos dizer, mas se você fica no Facebook por tempo indeterminado, em busca de absolutamente nada, deve começar a buscar saídas desse comportamento nocivo para a saúde física e mental.

Estipular metas para moderar o uso do Face, ou seja, impor limites e condições, pode ser uma boa forma de começar a aliviar o tal do vício. Manter todos os dispositivos silenciosos, de preferência longe, caso não tenha necessidade urgente de uso, também ajuda bastante.

Aos poucos, você será capaz até de inutilizar o Facebook em determinados dias, criando aí uma corrente positiva de “desintoxicação” da ferramenta. Enquanto isso, não deixe de dar uma olhada em outras de nossas dicas e condições em nosso site, para não ser lesado de maneira alguma, nem por plataformas, nem por operadoras.