A humanidade sempre pensou à sua frente quando o assunto é tecnologia. Desde a década de 60 os filmes de ficção científica brincavam com a imaginação e pensavam em equipamentos que favorecessem o dia a dia das pessoas pelas cidades do mundo.
Nesse viés, depois da popularização da internet e da chegada do século XXI, esse tipo de imaginação já começa a se tornar realidade, assim, um dos princípios dessa afirmação se trata da Internet das coisas ou internet of things (IOT).
Mas você sabe o que é de fato a internet das coisas e como ela pode mudar o conceito de vivência que conhecemos hoje?
O que é a internet das coisas?
Com isso, a internet das coisas nada mais é que uma interação total de equipamentos à rede mundial de computadores e à internet. Em outras palavras, a IOT é o modo como objetos e utensílios interagem entre si e entre o usuário final, ou seja, você.
Desse modo, absolutamente qualquer coisa pode ser conectada, desde a geladeira, passando pelo micro-ondas e parando até o smartphone.
Assim, com essa integração total de utensílios, o dia a dia das pessoas é facilitado, podendo, inclusive, servir para muitas referências, como na área da saúde com dispositivos implantados no corpo, apresentando dados em tempo real.
Com isso, coisas do cotidiano se tornam inteligentes para trazer maior conforto às pessoas e interligam dados entre si para fazer esse tipo de procedimento, todos alimentados pela rede e armazenados na nuvem virtual.
E para demonstrar como a internet das coisas já é uma realidade, só no ano de 2020 foi estimado que 12 bilhões de dispositivos já estão conectados à internet, seja uma televisão, relógio ou até uma torradeira.
O pensamento de especialistas a respeito da internet das coisas
Para engenheiros responsáveis da IBM, uma das empresas de tecnologia pioneiras na IOT, a ideia de interligar equipamentos com o ser humano é um desejo antigo e sempre aconteceu, pois as ferramentas utilizadas no cotidiano são quase como se fosse uma extensão da nossa mente.
Dessa forma, a internet das coisas agrega na facilidade e na agilidade da vida que cada vez anda mais corrida.
Ademais, a IOT não necessariamente vai beneficiar de forma individual, ela pode ser pensada de uma maneira ampla, integrando empresas e startups relacionadas ao tema ou que querem fazer uma gestão com inteligência artificial.
Assim como para cidades inteiras inteligentes que favorecem o convívio em sociedade, proporcionando mais segurança à população e economizando tempo em atividades banais. Um grande exemplo de cidade inteligente no mundo que anda cada vez mais integrada é a cidade de Barcelona na Espanha.
Por fim, os especialistas pensam que se usada da maneira certa ela vai revolucionar o modo como vivemos e a sociedade como um todo.
Riscos da internet das coisas e sobre a segurança virtual
Que a IOT é revolucionária e integra os objetos da nossa vida na internet para personalizar os nossos gostos você ficou ciente.
Entretanto, na linha contrária dos especialistas mais otimistas, existem diversos cientistas envolvidos em tecnologia que alertam sobre os possíveis riscos que a internet das coisas pode oferecer. Dessa forma, vejamos este ponto de vista.
De início, por essa integralidade total na rede e personalização inteligente para os nossos gostos pessoais, a IOT pode trazer o risco de vazar nossas informações, seja por hackers ou até mesmo por programas mal intencionados que o usuário instala em alguma de suas aplicações virtuais e oferece seus dados a empresas de vendas, por exemplo.
Nesse viés, pode ser que um mundo totalmente privativo não exista mais, em que, de alguma forma, é possível saber informações de determinada pessoa chegando aos dados que ela fornece aos softwares que integram as coisas e a nuvem virtual.
Você é a favor ou contra a IOT?
Por fim, depois de passado os pontos positivos e negativos da internet das coisas, é preciso que o usuário de tecnologia pondere o que ele acha razoável ou não, para só então, decidir se vai abrir mão para que todos os dispositivos de sua casa e sua vida sejam interligados entre si para oferecer mais dinâmica e conforto.
Portanto, o que você acha? Vale a pena a internet das coisas?